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Colorado do Oeste,02/11/2025

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Ex-prefeito Ribamar deixa dívida milionária com empréstimo e Colorado do Oeste fica inadimplente.

Ribamar, havia sido cotado para assumir a secretaria de educação indicado pelo próprio governador Marcos Rocha.

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Ex-prefeito Ribamar deixa dívida milionária com empréstimo e Colorado do Oeste fica inadimplente. Foto: ex Prefeito Ribamar/ enfoquerondonia

O ex-prefeito de Colorado do Oeste, Professor Ribamar, que vinha sendo cotado para assumir a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), em substituição à atual secretária Ana Lúcia Pacini, por indicação do governador coronel Marcos Rocha. A possível nomeação, porém, tem gerado forte repercussão negativa, especialmente entre servidores públicos e lideranças do Cone Sul, que apontam as dívidas, polêmicas e irregularidades acumuladas durante sua gestão à frente da Prefeitura.


Um dos principais marcos negativos de sua administração foi a contratação de um empréstimo de R$ 20 milhões, parcelado em oito anos. Hoje, a Prefeitura precisa pagar parcelas mensais de aproximadamente R$ 600 mil, valor elevado diante de um orçamento de R$ 6,5 milhões. A dívida tem impacto direto no funcionamento da máquina pública, obrigando a atual gestão, comandada por Edinho da Rádio, a exonerar servidores, reduzir benefícios e ajustar despesas para manter a folha salarial em dia.


Além do empréstimo, convênios mal executados e a ausência de prestação de contas deixaram o município com um passivo que já ultrapassa R$ 30 milhões. Essa “herança maldita” comprometeu a saúde financeira da cidade, tornando-a inadimplente e impedida de receber novos recursos estaduais e federais. Apenas em 2025, a Prefeitura já foi obrigada a devolver cerca de R$ 300 mil referentes a convênios irregulares.


Entre os casos mais graves está o Convênio nº 042/2018/PJ/DER-RO, no valor de R$ 1,6 milhão, destinado à pavimentação da Avenida Purus. A obra, executada pela empresa Norte Engenharia e Mineração Ltda, foi entregue fora do prazo e com diversas falhas técnicas, sendo rejeitada pela equipe do DER. Apesar disso, a contratada recebeu 94,49% do valor global. Em setembro de 2022, Ribamar assumiu compromisso com o órgão estadual de corrigir as pendências em até um ano, mas não cumpriu. Com o fim do prazo, em novembro de 2023, a Prefeitura foi negativada no Sistema de Gestão Financeira (SIGEF-RO), passando a ser cobrada pela devolução integral dos recursos.


De acordo com o prefeito Edinho, esse convênio é apenas um entre 11 em situação semelhante, somando cobranças de R$ 10,8 milhõesTrês deles já foram devolvidos pela atual administração, que não conseguiu prestar contas do valor aplicado na gestão anterior e as obras não foram aceitas pelo DER. A situação é alvo de uma Tomada de Contas Especial instaurada pelo Município, além de processos em análise no Tribunal de Contas do Estado (TCE-RO).


Outro episódio polêmico da gestão Ribamar envolve o leilão do terreno da antiga Cibrazem. A área foi arrematada por R$ 700 mil e, pouco tempo depois, recomprada pela própria Prefeitura por R$ 2,7 milhões, gerando questionamentos e suspeitas quanto à lisura do processo.


O conjunto de dívidas, obras irregulares e decisões administrativas consideradas desastrosas resultou em um verdadeiro colapso financeiro para Colorado do Oeste. Atualmente, a Prefeitura lida com dívidas que ultrapassam R$ 30 milhões, convênios rejeitados e restrições severas ao recebimento de novos recursos.


Com processos em andamento e risco de responsabilização pessoal, o ex-prefeito pode se tornar inelegível nas eleições de 2026. Diante desse histórico, cresce a resistência à sua possível nomeação para o comando da Secretaria de Estado da Educação, vista por muitos como um contrassenso político e administrativo.





1. Nomeação e Repercussão Política



  • O ex-prefeito de Colorado do Oeste, Professor Ribamar, está sendo cotado para assumir a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), em substituição à secretária Ana Lúcia Pacini.




  • A indicação teria partido do governador coronel Marcos Rocha.




  • A possível nomeação gera forte repercussão negativa, especialmente entre servidores públicos e lideranças políticas do Cone Sul.




2. Empréstimo de R$ 20 milhões



  • Durante a gestão de Ribamar na prefeitura, foi contratado um empréstimo de R$ 20 milhões, parcelado em oito anos.




  • Atualmente, a prefeitura paga parcelas mensais de aproximadamente R$ 600 mil.




  • O orçamento mensal do município é de R$ 6,5 milhões, tornando a dívida um grande peso.




  • Esse comprometimento financeiro tem levado o atual prefeito Edinho da Rádio a exonerar servidores e realizar cortes para manter a folha salarial.




3. Convênios Mal Executados



  • Em 2019, foi firmado um convênio de R$ 1,4 milhão para obras de asfaltamento.




  • O projeto foi reprovado pela engenharia do DER, mas mesmo assim a prefeitura executou a obra.




  • O município agora é cobrado a devolver o valor integral, com juros.




  • O caso está sob análise do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RO).




  • Caso responsabilizado, Ribamar pode ficar inelegível nas eleições de 2026.




4. Leilão do Terreno da Cibrazem



  • A área da antiga Cibrazem foi leiloada por R$ 700 mil.




  • Pouco tempo depois, a própria prefeitura recomprou o mesmo terreno por R$ 2,7 milhões.




  • A operação gerou suspeitas e questionamentos sobre a lisura do processo.




5. Débitos Herdados pela Gestão Atual



  • Em 2025, a atual administração já devolveu cerca de R$ 300 mil referentes a convênios mal executados pela gestão Ribamar.




  • A prefeitura acumula dívidas superiores a R$ 30 milhões.




  • Está inadimplente e impedida de receber novos recursos.




  • Existe uma Tomada de Contas Especial apurando a devolução de mais de R$ 10 milhões em convênios irregulares.




6. Caso Avenida Purus



  • Convênio de R$ 1,6 milhão para asfaltamento da avenida Purus foi rejeitado pela engenharia do DER.




  • Em setembro de 2022, Ribamar firmou compromisso para corrigir as pendências no prazo de um ano.




  • O prazo não foi cumprido, resultando na inadimplência da prefeitura.




7. Impactos Gerais






















  • Dívidas, empréstimos e convênios mal executados deixaram um passivo de mais de R$ 30 milhões.




  • O impacto direto afeta principalmente a folha de pagamento.




  • A atual gestão precisou exonerar servidores e cortar benefícios para equilibrar as contas.




  • O município vive um colapso financeiro como consequência da gestão Ribamar.



FONTE: enfoquerondonia





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